quinta-feira, 17 de março de 2011

Dias assim...


Quem nunca viveu momentos em que o coração aperta de tal maneira que parece quase explodir no peito... Dias em que as lágrimas insistem em correr, em molhar a verdade que grita dentro de si?

Nunca viveu dias assim? Hum, então atire em mim a primeira pedra...

A dias venho pensando na minha condição, na confusão que paralisou minha mente e me fez atada a uma condição constrangedora... Coisas que minha mente insistiu em "somatizar" (será que é com "s"? rs), em tudo que ele (meu corpo) deixou de sentir, de manifestar e que me colocou numa "saia" extremamente justa... Nossa, como a mente da gente é traiçoeira... Nunca dei este comando e ela (miseravôna que é) decidiu por si só me fazer paralisar os principais sentidos...

Certamente ninguém está entendendo nada do que escrevo... E eu que escrevo e nem sei entender nada do que sinto mas escrevo mesmo assim?

Perdi mais uma batalha pra vida e todos os meus esforços para reversão só me fazem sentir pior...

(Ontem chorei tanto ao saber que "imaginar o desconhecido" pode [e é] melhor que o nada que tenho a oferecer... Nossa, doeu mesmo... O engraçado [se não fosse o trágico da coisa toda] é que a culpa é minha e eu nem tenho direito de sentir o peso da revelação de ontem, por isso acabei chorando pela culpa, pela situação descoberta, pela impossibilidade de mudar os fatos, e por saber que nem direito de chorar eu tinha...)

Hoje eu queria tanto alguém pra desabafar... Alguém que me deixasse chorar e cuspir tudo isso que está me ocorrendo sem me ridicularizar ou coisa parecida...

Novamente, ninguém...

Hoje eu não queria voltar pra casa...

(Voltando sempre de maneira torpe, chata e sentimentalóide, mas fazer o quê se esta, mesmo sendo porca, é a minha vida?)