segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Constatações... Fatos...



Aos poucos descubro que não sou quem eu achava que era...

Sou apenas o espectro de um sonho que não realizado...

Apenas um projeto inacabado de mim...

Hoje... Nada de abraço!

Mas... Abraços mesmo assim!

Assim sou eu... Sempre...


Sou autora dos meus dias

Escrevendo a fantasia

Compondo a trilha dos sonhos

Brindando as vitórias que ainda não vivi...


Investigadora do mundo

Desbravadora dos sentimentos

Menina que vive e brinca

Menina que eu não sabia

Recriava seus brinquedos

Reinventava as formas de brincar...
(Nativa... 01.12.07)

Assim sou eu...





Prima, irmã do tempo

Brincando apenas de ser vento

Alegria contrapondo o desalento...



A cada dia me reescrevo

me reprojeto, me reinvento...

Faço de mim o que ainda não fora

O que de certa forma ainda busco...



A cada dia traço uma história

A cada verbo um novo ser

A cada invenção uma magia

A sinergia existente

Em cada novo RENASCER...


(Nativa... 01.12.07)

Epitáfio...


Aqui jaz...
*
Aqui jaz um corpo cansado, sofrido e desarmado...Uma alma cheia de cicatrizes, de quem amou mais do que deveria e foi amada menos do que necessitava...
*
Aqui jaz um corpo guerreiro que aprisionou uma alma sonhadora, fazendo-a sofredora... Abafando seu sorriso torto, deixando apenas emergir um mar de ais...
*
Ah, sim... Aqui jaz, alguém que se deu aos amigos, que sentiu suas dores, vibrou por seus amores, que chegou a hipertensão arterial por ser "amiga que come sal junto"...
*
Aqui jaz o corpo que foi molestado e se escondeu na espessa carapaça do medo, de que os outros por si só sentissem desejo... E nada mais...
*
Aqui jaz uma palhacinha, que sufocou o choro no riso, que fingiu seu destino, que não se permitiu desvendar...
*
Aqui jaz alguém que precisou de abraços e carinho... E por terra caiu a precisar...
Ah... Aqui jaz a sonhadora dos dias, a "brincadora" das letras, a menina tola que tanto sonhou ser apenas duas coisas: feliz e escritora...
*
Aqui jaz alguém que desejou escrever a vida... Riscar as páginas do existir...
***
A vida não me permitiu ver nada meu publicado... Ao menos a morte foi generosa... Me permitiu escrever meu "Epitáfio"...
*
Aqui jaz...
*
Jaz...
*
Jaz...
*
Eu e nada mais...
*
*
(Obrigada por ler a minha mais verdadeira emoção...)
*
*
(Nativa... 14.01.08... 23:52.. Vi. C....)

Eu deveria sumir mesmo...

E se eu chorar?


Me acolha em seu abraço...

Permita apenas que eu chore...

Que minhas lágrimas afrouxem

a mão que esmaga o meu coração...


Por favor... Permita...


Eu preciso de alguém assim...

De um ombro amigo...

Eu preciso...


Quero um amigo amigo igual a mim...


(Nativa... Vi. C... 14/01/08... Fim de noite doloroso... Chorei, chorei, chorei...)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

APENAS UMA DIVAGAÇÃO...

COMO MUITA COISA ESTÁ MUDANDO POR AQUI EU ESTOU ESPERANDO O RESULTADO PRA VIR ESTAMPAR NESTE ESPAÇO... TÃO MEU, TÃO EU...

AI, AI...

ABRAÇO!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A gente sempre se surpreende...


Hoje, no madrugar de um dia cinzento, onde a chuva, em dúvida, não sabe se cai ou segue caminho, uma reflexão apitou em minha mente...

Durante muito tempo eu temi a solidão... Lutei bravamente contra esse “ficar só” que, por vezes, gritava em mim como alerta... Cheguei a pedir mesmo a vida que me ensinasse a arte de “conseguir viver só”... Minha família não é italiana (bem podia ser... rs), porém é grande, barulhenta e linda... Muitas crianças e em várias fases (primeira, segunda e terceira infância, pré, pós e ainda adolescentes... rs... Uma loucura)... E eu sempre quis poder ficar só no meio do turbilhão... Aprendi!

Agora, que a ficha caiu (pois elas sempre caem...), a história se inverte... Como disse Belchior: “A vida realmente é diferente, quer dizer, ao vivo é muito pior”...

Voltando ao hoje... Acordei e senti vontade de dizer “bom dia” a alguém e fazer um café especial e comer em silêncio, apenas apreciando a presença do outro... E... E... E... Sabe o que eu tive? Crianças falando de escola (as aulas recomeçam amanhã), brigando pra ver quem ligou a TV, de quem era o direito de escolher o canal... Eu, em silêncio, pensei: Não sei mais viver na coletividade!

Putz! Eu queria aprender a viver só, aprendi, mas não quero ME ACOSTUMAR a viver só... Isso nunca foi bom... Depender da presença de outros não é bom, concordo totalmente, mas NÃO QUERER a presença de outros já é triste...

Um dia eu vi um comercial de Tv que dizia: “Tem gente que não sabe pedir...” BINGO! Essa pessoa sou eu...

Agora só me resta pedir a vida que me ensine a viver o meio termo, o ‘estar junto e o estar só”... Afinal de contas se eu não tenho onde esconder os outros 6 bilhões de habitantes do planeta então só me resta aprender a conviver com eles...

Se alguém quiser me dar uma ajudinha será muito bem vindo... De um em um, please... Lembrando que estou em fase de reaprendizagem... (Rs)

Abraço!


(NATIVA, 17.02.08, Ipiaú-BA, 09:27...)