segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

E na ceia de natal...

Tá você lá, na ceia de Natal, na casa da sua tia, tooooodaaaa sua família reunida e, de repente... 

Tcharaaaaammm...

Chega o seu ex amor, primeiro namorado, primeira paixão e diz: "Nossa, quanto tempo não te vejo"...

E eu?

Sentada, com minha filha no colo, distante e??? "Olá, tudo bem?" Aperto de mão e cara de paisagem...

Kkkkkkkkkkkk... Que tosco!!!!

Pior foi na hora da despedida...

Dei tchau de longe e saí correndo...

Definitivamente eu não sei lidar com o passado...

Só queria saber quem liberou o induto de Natal no cemitério pra esse tanto de "falecido" me aparecer neste fim de ano... Kkkkkkk...

Obrigada, por favor, com licença e tchau!

kkkkkkkkk

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Obrigada pelo carinho...

E hoje eu queria agradecer...

Engraçado como as coisas acontecem na vida...

Outro dia postei aqui a canção "Trem Bala" que viralizou na internet e que me foi enviada por uma amiga... Até aí tudo bem... Pensei: Quem me conhece sabe o quanto essa música ia mexer comigo... E...

No começo da semana recebi uma mensagem no WhatsApp que dizia mais ou menos assim: "Tenho quase certeza que você já tem essa música mas queria que soubesse que foi a primeira pessoa que lembrei quando vi na TV... Consegui e tô mandando pra ti"...

Sabe aquele abraço, seguido de um suspiro que a gente recebe de alguém especial? Foi assim que eu senti...

Alguém lembrar de você imediatamente ao ouvir uma canção tão linda já é uma deliciosa expressão de carinho e "mandar" esse carinho pra você é ainda mais especial...

Várias vezes me perguntaram sobre o motivo de não continuarmos juntos (tivemos um relacionamento de 7 anos, vivendo juntos e compartilhando muita coisa, mas que acabou no começo dos anos 2000) se éramos tão bons juntos... Não sei... Essa sempre foi minha resposta... Continuamos amigos, brincamos um com o outro, minha mãe o tem como um filho mas a vida nos quis assim...

Engraçado (sempre digo "engraçado" quando não entendo as coisas) como fomos sempre bacanas um pro outro... Ele sabia da minha paixão por música (ele é radialista) e sempre tivemos assunto, mesmo quando o assunto era algo que eu não entendia (como futebol, por exemplo, já que ele é narrador esportivo)...

Quando aconteceu minha formatura na faculdade em 2010 (putz, tudo isso já???) eu mandei um convite pra ele (um dos poucos que convidei) e ele me ligou agradecendo mas não poderia vir pois trabalha aos domingos (narrando futebol) e desejou as coisas boas que todos desejam quando alguém se conclui a graduação...

Alguns anos depois nos encontramos e ele me perguntou: Se tivéssemos ficado juntos será que você teria ido pra faculdade?... Eu como sempre respondi???? "Não sei" (rs)... E ele me disse: Então eu fiz bem em sair da sua vida... Com esse comentário ele me fez entender que teríamos o carinho um do outro sempre... 

Engraçado (de novo? kkk) é que quando recebi a mensagem dele me veio logo a mente o quanto a gente planejava "envelhecer juntos"... Ele sempre fantasiava isso... "Nós dois juntos beeeemmm velhinhos, cuidando um do outro"...

Eu escreveria mais uns milhares de "engraçado" aqui pra falar desse carinho... Não podemos explicar as ligações das almas, apenas aceitar e sentir...

Volta e meia eu ouço as pessoas comentando que eu tenho que casar, que sou uma pessoa bacana, que o meu "abri falência" (nem sei se o termo é assim "abrir" mas é assim que eu digo rs) não pode valer e tal e minha resposta é: Não, não quero casar, nem namorar nem nada do gênero... Não tenho paciência pra conhecer/cativar/conquistar mais ninguém... Salvo se fosse alguém que retornasse, daí nós já nos conheceríamos, pularíamos a fase inicial e pouparíamos as chatices do começo de relacionamento... 

Quando recebi a mensagem até pensei: Ele me conhece tão bem, já sabe das minhas manias, eu das dele, já sabemos lidar um com o outro,  etc etc etc... Bem que poderíamos "envelhecer juntos"... Rsrsrs...

Sei que ele não vai ler isso aqui por isso escrevi, pra entender um pouco do que acontece dentro de mim (já que o meu "passado" resolveu me visitar, mandar música e mexer com as neuras que eu tinha empurrado pra debaixo do tapete...

Pra concluir, agradeço ao Universo por ter feito esse link entre mim e essa canção... Consegui sentir um certo alívio... Não ando me sentindo bem como mulher (me percebo apenas mãe) e  isso me fez sentir querida...

Preciso me reencontrar...

No mais é agradecer ao carinho e sorrir por saber que "em algum lugar alguém zela por mim"...

Obrigada! Muito obrigada!

(Esse texto não é pra ter sentido, é pra fazer sentido... Assim como tudo que escrevo aqui... O tempo passa, eu leio de novo e entendo... Talvez fosse mais fácil fazer análise mas sou muito esquisita pra isso... Escrevo, guardo e depois leio...
Ah, se um dia ele vir a ler isso aqui... Não tinha nenhum segredo na agenda branca menino... Devia ter lido... Ainda tenho a tal agenda, eu acho... Vou procurar e te mando...Nunca tivemos segredos, mesmo as coisas mais "doidas" eu te contava... Devia ter pedido e eu tinha deixado você ler kkkkk... Mais de uma década de curiosidade sem necessidade kkkk...
Eu sempre escrevi pra tentar me entender... Sempre fui uma pessoa complicada demais... De algum jeito eu ainda amo você... Só que não do mesmo jeito... Fica com Deus e cumpra a promessa que me fez: Seja Feliz!!!!)

domingo, 4 de dezembro de 2016

Filosofia alimentícia...

Semana passada voltei a me reencontrar com o "Subway" (Quase um ano sem ir lá)...
Achei que já tinha esquecido meu sanduíche preferido... O de almondegas...
Cheguei lá, olhei pro painel/menu e suspirei... 
Quando a moça perguntou "Qual o sanduíche senhora"?
Percebi que, embora precisasse experimentar outro sabor ainda queria o de almondegas...
Pedi de atum (minha nova paixonite) mas não foi a mesma coisa...
Percebi que meu estômago ainda tem sentimentos pelo de almondegas...
Ai, ai...
Agora é aprender a lidar com isso...
Almondegas nem vende mais...
Guardo então a memória do sabor do sanduíche que continua na minha preferência...
Vai entender né?

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A pedidos...

Já que pediram, eis o texto que falei...

"Sabia que algumas pessoas ansiosas geralmente não puxam assunto porque acham que estão incomodando? 

Sabia que algumas pessoas ansiosas interpretam erroneamente frases, atitudes, olhares e acham que foram, negativamente pra ela?

Sabia que pessoas ansiosas acham que a pessoa no fundo não gosta dela
porque uma vez olhou assim ou comentou isso, que foi pra dar uma indireta sobre algo que aconteceu a mil anos atrás?

Sabia que pessoas ansiosas se culpam o resto da vida por algo minúsculo que aconteceu?

Sabia que pessoas ansiosas se preocupam muuuito com coisas muuuito pequenas a ponto de não conseguirem relaxar e dormir?

Sabia que pessoas ansiosas têm dificuldade de ouvir não e por isso não pedem nada para ninguém ou evitam?

Sabia que pessoas ansiosas têm dificuldades em falar não, justamente porque o não dói para elas e elas não querem que doa para outras pessoas também?

Sabia que eu tenho ansiedade?"

E eu acrescentaria: Sabia que ansiedade é uma doença e não um charminho, um desvio de conduta ou mania? 
 
Respeitem as limitações alheias e PRINCIPALMENTE as suas próprias limitações.

 

domingo, 21 de agosto de 2016

Um dia destes... Um filme aí... Uma reflexão...

Tava eu num fim de noite, bebê dormindo, zapeando a TV e encontro, pela milésima vez em andamento, o filme "Comer, rezar e amar" (nunca consegui assistir do começo ao fim, embora já tenha assistido o fim, depois o meio, depois o começo... Coisas da Sky...). Assisti, (já tava em mais da metade) e fiquei pensando...

Queria muito ter essa oportunidade de ir para um lugar distante e meditar... Tentar me perdoar pelos erros cometidos...

Ai, ai...

Sempre tive essa vontade... Quando alguém me pergunta: "Qual a viagem que você sonha em fazer?" A resposta primeira é "O caminho de Santiago de Compostela"... Eu, meu corpo, minha alma, meus pensamentos e a amplidão... 

Sinto muita vontade de silenciar meu interior...

Outro dia uma amiga compartilhou um texto onde mostrava os sintomas do transtorno da ansiedade, do qual ela é portadora, e me identifiquei imediatamente... 

Minha mente é um oceano em tempestade... Ela nunca silencia, ela nunca se acalma... 

Bem, mas nem foi por isso que resolvi escrever...

Pensei, ao ver o filme, que o Universo sempre quis me mostrar alguma coisa com ele, ou com a história que ele conta... Eu mesma comprei este livro há uns anos atrás... Nunca li, mas tenho... Há uns 2 anos eu ganhei um exemplar de uma colega (ou seja, fiquei com dois) e volta e meia quando fico zapeando os canais olha ele lá... Acho que eu preciso prestar mais atenção aos "sinais" (me contive agora pra não cantar um sertanejo rs)...

Hoje eu assisti do meio pro fim e chorei novamente com aquele pai que se emociona tanto quando seu filho vai embora das férias... Pensei: Queria que alguém amasse minha filha com esse sentimento, com essa emoção...

E quando Ketut diz: é preciso perder o medo de amar por já ter sofrido por amor... Parece que ele estava lendo a minha mão...

Algumas pessoas, por não saberem amar, acabam destruindo a pureza do amor dos outros... Fazendo endurecer os corações mais sensíveis...

Quem bem soubesse pisava com muito cuidado na vida de outra pessoa... Do amigo, do filho, da namorada, da esposa, da mãe... É tão raro alguém que saiba amar... Que saiba passar sem ferir a vida de outro alguém...

Acho que pensei nisso porque uma amiga distante hoje disse que eu preciso ter alguém e quando vi o filme eu me vi na pessoa da Lis berrando a plenos pulmões: "Eu não preciso amar ninguém pra provar que eu me amo"... (Acho que isso a vida me ensinou... Não vale a pena abrir seu mundo pra "qualquer um" em nome de "não estar só"...)

Se meu coração tivesse que voltar a ser habitado eu queria alguém como o Felipe, que se importasse, que fizesse valer o risco...

Outro dia vi um destes memes no "livro de rosto" que dizia: Senti uma dor forte no peito, tomara que seja infarto... Já pensou se for amor?...

Não, eu não estou aberta a "receber" ninguém no meu mundo de sentimentos...

Meu amor, meu sentir e meu pulsar hoje são pra uma menininha linda que nasceu "outro dia" e que hoje já está aprendendo a "letrinha a"... "Mamãe, é a de abelha"... Ai, ai...

Não troco mais minha paz por promessas vãs, por sentimentos voláteis... Até porquê "é melhor ser alegre que ser triste", rs...

Ai, ai... Eu minha eterna desconectividade, minha falta de conexão, de lógica, de nexo...

E daí... Vou preferir apenas comer e rezar... Amar é pra gente que sabe fingir e eu, ahhh eu, não sei mesmo... rs

Mas ainda acho que devo ler o livro, antes que ganhe mais um, dois, três...

(Quando eu não entendo os "sinais" eu jogo de volta pro Universo... Vai que ele me devolve já decifradinho... Não custa tentar... Rsrs...)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

...


E, ainda hoje, a poesia é triste...

E o poeta que me resta dá-me a "Lua" por consolo...


Deixas em mim tanto de ti
(Pedro Abrunhosa)


A noite não tem braços

Que te impeçam de partir

Nas sombras do meu quarto

Há mil sonhos por cumprir


Não sei quanto tempo fomos

Nem sei se te trago em mim

Sei do vento onde te invento, assim


Não sei se luz da manhã

Nem sei o que resta em nós

Sei das ruas que corremos sós


Porque tu

Deixas em mim

Tanto de ti

Matam-me os dias

As mãos vazias de ti


A estrada ainda longa

Cem quilômetros de chão

Quando a espera não tem fim

Há distâncias sem perdão


Não sei quanto tempo fomos

Nem sei o que trago em mim

Sei do vento onde te invento, assim


Não sei se luz da manhã

Nem sei o que resta em nós

Sei das ruas que corremos sós


Porque tu

Deixas em mim

Tanto de ti

Matam-me os dias

As mãos vazias de ti


Navegas escondida

Perdes nas mãos o meu corpo

Beijas-me um sopro de vida

Como um barco abraça o porto


Porque tu

Deixas em mim

Tanto de ti

Matam-me os dias

As mãos vazias de ti


Deixas em mim

Tanto de ti

Matam-me os dias

As mãos vazias de ti

Quantas saudades um peito é capaz de carregar?

Saudade?

...Da Bahia, do sotaque, do frio, do calor, dos amigos, dos amores, da comida, da "voz", dos cheiros, da pele, das palavras, de tu, dele, de mim...

De quantas peças "quebradas" é formado um coração dissonante?

Quantas ausências suporta uma presença?

E o eco que se faz na mente, da insanidade gritante daquela que é só "memória"?

Roubo aqui a frase do poeta Djavan... "Ah, quanto querer cabe em meu coração?"

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Que seja eterno...


Meu coração...Minha alma... Minha prece...


Essa sempre será a minha "prece"...

(Triste hoje... Muito triste...)

E lá se foi um pedaço de mim...

Mais cedo uma amiga me manda uma mensagem... "Vander Lee morreu Fá"...

Não... Não coube em mim o susto, a agonia, a dor... Fiquei torta... Troncha... Perdida...

Ninguém pode mensurar a importância desse "menino" em minha vida... NINGUÉM!

Eu sentia como se fossemos "camaradinhas", tipo aquela pessoa que vem na sua casa pra tomar um café...

Conheci o trabalho de Vander Lee na época da faculdade... E de lá pra cá ele fez parte de tudo em minha vida...

Ele me consolou, me deu força, me fez rir, e no dia que ele me abraçou (na vida real) parecia que era um amigo que vinha de longe...

Não esquecerei jamais daquele sorriso e de sua mineirice...

Nós, os de alma sensíveis, somos frágeis em nossa "sentimentalidade"...

Ele sabia disso... Ele cantava isso... Ele descrevia minhas sensações como ninguém jamais fizera...

Eu amei ao som de Vander Lee, chorei ao som de Vander Lee, caí e me ergui ao som de Vander Lee... E agora o que serei sem você menino?

(Deixem que eu exagere minha dor pra que ela saia de mim...)

"Deixe eu chorar até cansar, me leve pra qualquer lugar aonde Deus possa me ouvir"...

Quando eu o vi pela primeira vez, ele olhou nos meus olhos e sorriu... Quando percebeu que eu estava envergonhada enquanto todos gritavam, apertavam e tiravam fotos, ele veio até a mim, me pegou pela mão, me deu um abraço e tirou a foto comigo... Numa gentileza que só os de almas claras sabem ter... Nunca esqueci aquele momento...  Dalí pra frente ele era um "amigo"... O meu amigo Vander Lee...

Ele deve ter feito isso com muita gente, e muita gente deve ter se sentido como eu...

Hoje eu morri um pouco... Hoje a poesia é triste... O poeta está morto...

(Pausa pra escutar e chorar...)

Nossa, que dor...

Quantas vezes eu sentei no chão e chorei, cantando "Alma nua" pra que Deus olhasse por mim?

Quantas vezes eu chorei...

Nunca foi como agora...

Nunca o choro doeu tanto...

Nem eu achava que seria assim...

Perdi meu poeta pra morte...

Perdi "meu amigo", "meu camaradinha", aquele que me disse ao mundo sem que o mundo soubesse que eu era assim...

Ah, nós de almas sensíveis...

Sei que tudo tem seu tempo e que Deus sabe mais do que eu mas... Não devia ser assim...

Acho que Vander Lee sempre foi meu protótipo de amor...

Eu sonhava encontrar alguém assim pra mim... Eu sonhava que o grande amor fosse assim... Eu sonhava ser Vander Lee...

Eu gravava cds e distribuía pros amigos pra que todos conhecessem o trabalho dele, pra que todo mundo tivesse o mesmo privilégio que eu, de se deixar envolver pela poesia dele...

Muita gente pode achar que eu só tenho tristeza pra citar, mas eu adorava a genialidade que ele tinha de colocar o humor brejeiro nas coisas... Se colocando em "liquidação", "balançando no balaio" ou "subindo a ladeira" no seu "carro sambado"...

Ele era simples e essa simplicidade o tornava genial...

(Pausa pra escutar "Esperando aviões"... E chorar...)

Agora nós somos as "pistas vazias"...

Nada será como antes...

Me perdoem os que conseguem sorrir no dia de hoje... Eu não consigo...

Só me resta pedir a Deus que o receba, que coloque seus anjos pra consolar sua família e que permita que esse menino esteja entre nós pra sempre... Com sua poesia eternizada, com sua música ecoando e sua mineirice gravada em nossos corações...

Vá em paz menino Vander Lee...

Sei que "lá" é melhor do que "aqui" e que Deus te recrutou pra "poetisar" as nuvens de algodão...

Me despeço de ti com um nó na garganta, muitas lágrimas nos olhos e a certeza de que permanecerás em mim...

Vai menino... Vire estrela e brilhe no Céu...



Aquela Estrela

Vander Lee


Aquele jeito que você me olhou

Varreu meu pensamento

Todas as coisas saíram do chão

Eu me esqueci de tudo

Antes que eu me desse conta

Já era seu meu querer


Foi como o sol que desponta

Numa montanha dourada

Na terra do faz de conta

Pra me banhar de prazer


Mas o vazio que você deixou

No meu apartamento

Quase transbordou meu coração

Meu mundo ficou mudo

Você foi pra tão distante

E eu quero tanto te ver


Por isso não se espante

Se numa noite bela

Aquela estrela brilhante

Em sua janela bater


Por isso não se espante

Se numa noite bela

Aquela estrela brilhante

Em sua janela bater


Mas o vazio que você deixou

No meu apartamento

Quase transbordou meu coração

Meu mundo ficou mudo

Você foi pra tão distante

E eu quero tanto te ver


Por isso não se espante

Se numa noite bela

Aquela estrela brilhante

Em sua janela bater


Por isso não se espante

Se numa noite bela

Aquela estrela brilhante

Em sua janela bater



Composição: Vander Lee

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O que eu escreveria se quisesse escrever?

Senti vontade de escrever...

Sentei, liguei o PC, coloquei música e segui o ritual: Primeiro procurar a foto, depois deixar as idéias fluírem, escrever, ler, corrigir, postar...

Não consegui achar uma foto (ou achei?), as idéias não fluíram (mesmo com o Flávio Venturini tentando ajudar), não escrevi, não li, não corrigi, nem postei...

Tudo está solto demais...

Peguei um caderno, uma caneta preta (quem sabe o problema não fosse a "tecnologia")... Nada!

Pensei nas contas atrasadas, na bola de neve que elas vem se tornando, na lancheira da bebê, no primeiro dia na escolinha depois das férias, na crise alérgica, no remédio dela que acabou, no sono acumulado, na correria de amanhã, em onde vou colocá-la pra poder pintar a casa com tinta anti mofo, em como meu pé está doendo, em quantas vezes eu morri nos últimos 3 anos... No saldo negativo do banco, na falta de luz no fim do túnel (Túnel? Que túnel?)...

Pensei no frio, nos edredons pra lavar, no remédio de alergia que acabou (Sim, eu penso nisso de 5 em 5 minutos... Experimente ter um filho pequeno com alergia e numa casa com mofo... Viu? Po**a, o remédio acabou!)...

Um dia alguém me disse: eu olho pra você e vejo a realidade te engolindo...

Existe muito pouco de mim hoje em dia... Fui engolida por essa tal "vida real"...

Pensei que eu devia ter lavado o cabelo, mas lembrei que era tarde e que se eu dormir de cabelo molhado fico gripada, e se eu ficar doente quem cuida da alergia se nem remédio tem?

Pensei: Que tanta confusão, cansaço e chatice é essa? Vida real "meu rei"...

Daí você prende o choro (garotas grandes não choram), tenta abstrair, até finge demência, mas a vida não muda...

De onde virá o milagre? O cometa Harley (escrevo do jeito que eu quiser, o cometa é meu e vá tomar no seu... cometa...)? O balsamo, o oásis, o cantar dos sabiás?

Quá!

Depois disso tudo eu pensei: que merda toda é essa?

É de sua conta?

Só escrevi porque não sabia sobre o que escrever...

Mas o remédio de alergia, esse, acabou de verdade...

A noite promete ser de espirros, tosse, choramingos e afins...

Tudo por causa de um filho da "p***" de um remédio que cismou de acabar...

Sei lá pra quê escrever isso... Enquanto o blogspot deixar eu escrevo, mesmo não sabendo "o que eu escreveria se quisesse escrever"...

terça-feira, 19 de julho de 2016

Ah! Abrunhosa... Mexes com meus sentidos...

A pele falando alto...

A "outra personalidade" gritando... Estapeando-me...

Abrunhosa sussurrando em meus ouvidos...

Como não sentir? 

Como não pensar?

Coisas que nem Freud consegue explicar...

("Nunca fui de superficialidades"... Disse a "personalidade" atuante... E queima, e arde...)

(Não existe nulidade quando "ela" me toma a alma...)



Mão... Pele... Tua... Minha...


(Arrepio...)

domingo, 17 de julho de 2016

Um rasgo de lembrança...


A mente é, realmente, terra de ninguém...

Me peguei lembrando de sanduíches no dia do pagamento...

De suco de goiaba...

Fim de domingo vendo "Dois homens e meio" (Two anda a Half mem)...

Realmente, a mente, engana a gente...


domingo, 12 de junho de 2016

Ao amor... A vida...


Freddie Mercury... Uma eterna saudade...

terça-feira, 10 de maio de 2016

Um minuto... Uma canção... Duas lembranças... A mesma vontade...

Um dia escrevi sobre "estar sentada, ao lado de alguém, apenas observando a paisagem" (Uma lembrança... Para um dia claro...)...

Na outra seria madrugada, estaríamos sentados, ouvindo a canção, sorvendo um cálice de tom "lilás"... Apreciando o completo silêncio em nós... (A mais forte lembrança...)

A vontade? Que ambas(os) fossem reais...

O minuto? Já foi... Não mais é...

(Ah Cabrel! Ahhh!! Embriagada por teus acordes... Vontade dúbia... Saudade ambígua... Personagens tão diferentes... Um pensamento que o vento tratou de levar...)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

" You are not alone, hold on!"...


(Por precisar cuspir, desengasgar, chorar e lembrar... )

"...Cause everybody hurts... Sometimes..."

Outro... Presente...


Um presente... Pra mim...


Eis que chega a hora das despedidas...

Todo ano, mesma época, momentos de reflexão...

Poucos instantes antes do "marco" (palavra doce aos meus ouvidos... Uma saudade grande...) que nos impuseram de "contar primaveras" sempre me pego mais reflexiva, ainda mais introspectiva, com os olhares voltados para avaliação do que fui "nas estações passadas", analisando os ajustes necessários para a "próxima estação"...

É um período doloroso... Extremamente, exclusivamente, completamente meu...

Não é uma avaliação do mundo, é, apenas e tão somente, um período de comunhão comigo mesma...

Esse ano em particular está sendo um tanto mais complexa, criteriosa e determinista essa fase...

Me anulei completamente nos últimos 3 anos e "a máquina" começou apresentar defeitos graves...

O corpo no limite... O psicólogico? Além dos limites... O financeiro? Um cáos... Todo resto? Nem mais o resto...

"De repente" me vejo limitada, dolorida, estressada, esgotada, a beira de um problema grave de saúde...

O tempo é cruel... A anulação é impiedosa... Não consigo mais...

Chegou um momento em que é preciso deixar de ser o outro para ser você...

Pensei que aguentaria muito menos, depois passei a me crer invencível... A "conta" chegou... Ela sempre chega...

Não dou conta, não consigo mais, e nem é corpo mole... Esse é o limite... Ir além disso é perigoso... É se atirar nos braços da morte...

Não posso, não devo e não quero... Não é isso que Deus espera de mim...

No mês que vem chegando as coisas vão mudar...

Chegou a hora da ajuda profissional....

Do jeito que tá eu não vou muito longe...

A grana curta dificulta (a saúde pública é um tanto quanto... Todo mundo sabe já sabe desta parte...) mas eu preciso fazer alguma coisa por mim... Pela minha saúde física, mental e emocional...

Chega uma hora que o limite entre o esgotamento e a morte é muito tênue...

Chegou a hora de parar e olhar pra mim... Me juntar, aglomerar meus pedaços... Cuidar do meu "governador" (nunca conseguirei desvincular esse termo de uma doce saudade...)...

Sim, minha filha precisa de mim, mas precisa que eu esteja viva, saudável e lúcida...

Começo então as despedidas...

Que o "dia primeiro" seja o "primeiro dia"... O ínicio do meu resgate...

Que Deus tenha misericórdia, piedade e, acima de tudo, amor por mim neste recomeço...

O mundo é carrasco daqueles que se esquecem, se abandonam... Abdicam de sí mesmo...

Vi uma frase essa semana (na rede social mais "filosofal", a do "rosto e do livro") que me fez repensar muita coisa: "Jesus disse vá e ama o teu inimigo... Assim o fiz e me amei"...

Eu seguiria adiante na "filosofia" e diria: Aproveita e perdoa teu inimigo não 7 mas 70x7...

Agora é hora de acabar com os "pesos", de diminuir o ritmo, de cuidar da carcaça...

Hora de me cuidar, amar, perdoar e tomar impulso...

Que seja esse o marco que lembrarei lá na frente, junto com minha pequenina...

A mamãe vai renascer... Por você sim mas principalmente por ela mesma...

Por nós minha pequena pérola... Por nós...

Carpe diem... Tempus fugit...



(Que os anjos de luz me guiem e que Deus me tome pelas mãos...)

Nosce te ipsum

quarta-feira, 6 de abril de 2016

E me veio uma lembrança...



"When I'm away

I will remember how you kissed me

Under the lamppost back on 6th street

Hearing you whisper through the phone

Wait for me to come home"...

(Lembrei de uma destas "despedidas" da vida... "
Wait for me to come home"... Quase isso Ed Sheeran... Quase isso...)

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Aaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!



Não tô dando conta de tanta coisa sozinha...
Estou no limite de mim...
Senhor, preciso de um milagre...

quarta-feira, 23 de março de 2016

Ai, ai...

Aquela hora em que seu filho pequeno está doente, você acaba adoecendo também, um feriadão vem chegando pela frente e você vai ficar sem ajudante...

"Houston, we have a problem"...

Que Deus tenha misericórdia de nós...

sexta-feira, 18 de março de 2016

E hoje eu acordei nostalgica...

"... Abismo que cavastes com teus pés..."

 "... É que eu preciso dizer..."

E eu sempre amei... Sempre amarei... Você: Cazuza!!!
Sempre me traduziu... Sempre fomos "Cobaias"... 
E hoje eu senti saudade de tua voz...
 

sábado, 12 de março de 2016

12 de março de 2014... O tempo passou...

... E dois anos ficaram pra trás...

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Para que não esqueças... Para acompanhar-te... A minha, a tua... A nossa!

(...Eu jamais esqueci... Tim-Tim...)

E a "Lua" nos une...

Lua
Pedro Abrunhosa

Mais um dia que acaba
e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão
e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir.

Leva-me contigo,
mostra-me onde estas,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar.

Homens de chapéu e cigarros compridos
vagueiam pelas ruas com olhares cheios de nada,
mulheres meio despidas encostadas à parede
fazem-me sinais que finjo não entender.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Os bares estão fechados já não há onde beber,
este silencio escuro não me deixa adormecer.
Loucas são as noites.

Leva-me contigo,
mostra-me onde estas,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar.

  Não há saudade sem regresso, não há noites sem
madrugada,
  Ouço ao longe as guitarras, nas quais vou partir,
na névoa construo a minha estrada.

Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites...