Ouvi outro dia uma frase que dizia: "Já pensou que cada pessoa tem, salva em suas memórias, uma versão sua que não existe mais?"
Hoje não me reconheço como sou mas também não sei ser mais quem eu era...
Foram tantas versões que não me lembro muito delas...
Ando pensando nisso... No quanto mudamos durante a existência...
Fico com a versão que mais conheço, a que canta o Renato, "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto"...
Não saberia dizer se é desolação, erro de perspectiva ou maturidade... Isso logo vai mudar também, não é mesmo?
Segue então a saga das "mil e uma faces de mim"...
Ah, só pra lembrar: Não sou mais a pessoa que você (qualquer que seja) conheceu... Esquisito não é?
Não conhecer quem já se conhece... O conhecido desconhecido... O que foi e não mais é...
Quem sabe o que tudo isso significa? Amanhã nem mais significará... Amanhã "resignificará"...
Não se apegue a parte de mim que lhe cabe... Ela pode nem existir mais... Nem mesmo em minha memória...
(Risos)
Isso só reforça minha tese de que "sou uma fraude"...
(Gargalhada)
Obsolescência super programada...
Afinal, o baile segue, mesmo que mude a música...
Louvem ou despeçam-se da parte minha que tenham na mente...
A vida sopra, o tempo passa e tudo muda...
Pensem nisso!
Abraço!
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
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