Estive refletindo sobre muitas coisas ultimamente...
Já escrevi aqui sobre amor, sobre dor, sobre paixão, agora a reflexão é sobre “relacionamentos”...
Venho observando o quanto de medo “algumas” pessoas tem de “se entregarem” a um relacionamento...
Antes disso vamos contextualizar sobre a necessidade do dito “relacionamento” em si...
Muitas vezes necessitamos apenas de companhia em alguns momentos, de sensações e “prazeres” que são intrínsecos de um momento “par”, de um aconchego momentâneo, de um simples “estar perto” para nos sentirmos “completos”... Mas “estar perto” não significa, necessariamente, "estar junto"...
Ok, ok, alguns dirão: “Como não?" Explico...
Nos dias de hoje vivemos uma vida corrida, estressante, que nos leva muito ao desenvolvimento do “indivíduo”, fazendo com que nos tornemos, cada vez mais, seres em, um certo, “isolamento”...
Gente, caiamos na real, não necessitamos ter uma relação pra viver, muito menos que tudo que se viva vire uma relação... Muitas vezes colocamos peso demais nos momentos e sufocamos o outro ser, fazendo com que, o que poderia ser um conjunto de momentos agradáveis, torne-se um fardo, uma obrigação, uma espécie de prisão para o ser que temos ao lado...
(Calma, calma... Eu sou careta também... Rs... “Ow”...)
Já disse aqui que não somos responsáveis por ninguém, que ninguém é responsável pelo que sinto e tal, e isso é a mais pura verdade... Me usarei como exemplo...
Já pude experimentar muitos tipos de relações... Já amei, me apaixonei, fiquei por ficar, fiquei por pena, por raiva, por aposta, já morei junto, já namorei na porta (nossa, que piegas...kkkkk), já namorei escondido, já tive namorado virtual, complicado, sacana, dócil, inteligente, burro (afff...), certinho, e muitas destas condições citadas, muitas vezes, se concentravam numa pessoa só (e viva a multiplicidade... kkkk)... E sabe o que mais? Hoje eu não sinto mais a “necessidade” de alguém... Passei por várias “nuances” de relacionamentos pra chegar a esta fase da vida e dizer: “Puxa, como complicamos algo que poderia ser tão simples”...
Hoje você encontra uma pessoa bacana e deseja ter “um lance” (como diria os adolescentes...rs) com ela, sem pretensões de que este “lance” vire um casamento (eu hein...rs), e as pessoas saltam logo com aquela máxima: “Ah, não tô buscando uma relação neste momento”... Cara, aqui eu sou obrigada a escrachar... (Eita mais eu tô um veneno...rs)
Alô ô... Rapazêêês, nós (mulheres) também podemos viver momentos de “querer sem nos apoderarmos” de alguém... (Fala sério né? Que coisa mais machista... A mulher não pode desejar também não? Que coisa...)
Gente, um relacionamento se firma com tempo, com a vontade RECÍPROCA e cultivada do par... Existe gente que conhece alguém hoje e amanhã já tá sentindo-se “o dono do barraco”, mas tem gente que busca companhia, descobertas, afinidades, sem apego uai...
Voltando ao meu exemplo...
Por opção, passei um período sozinha, por necessidade de descobrir quem sou eu realmente e do que necessito... Cheguei a conclusão que não “preciso” ter alguém pra ser feliz, preciso apenas de mim... Gostaria de ter alguém pra estar perto vez ou outra mas não sei se estaria preparada pra assumir uma relação... Quero descobrir pessoas, não possuí-las...
Neste meu “momento recolhimento” descobri a riqueza do meu mundo, os tesouros que habitam em mim e que sequer tinha me dado conta antes... Como são valiosas são nossas concepções, nosso “acumulo”, por assim dizer...
Não tenho mais “necessidade” de um “par”, tenho “vontade” de descobrir...
Na verdade, não sei se abriria mão do meu mundo tão “livre” para me “prender” a uma relação comum, com todas as suas “coisinhas”...
Aqui vai o meu conceito de “relacionamento perfeito” atualmente...
Passo 1: Nos conhecemos, intrigamo-nos, instigamo-nos, desejamo-nos...
Passo 2: Saimos vez ou outra, rimos, conversamos, “ficamos”, tudo com muita leveza... Tipo: “Oi, tá afim de sair hoje?” “Vamos ver um filme?” “Oi, topa uma massagem nos pés?” “Que tal ficarmos ouvindo música e falando da vida?” “Ah, hoje eu tô sem vontade de sair” (e outras “cositas más” que não dá pra citar aqui senão me queimariam nas fogueiras da inquisição...kkkkk)... Tudo isso sem um “compromisso”... Cada um no seu canto...
Passo 3: Respeito... (Coisa fundamental... Não está afim diz, se o outro não tá, respeite... Pra quê complicar algo que pode ser tão simples e prazeroso?)
Gentchêêêê, não estamos catando casamento... Ow... Acho que mais importante que qualquer “relacionamento sério” é você sentir prazer em estar ao lado do ser mais importante de toda a criação: VOCÊ!
Quem nunca sentiu vontade de beijar na boca, sair pra comer alguma coisa, ver um filme ou peça bacana, ter com quem conversar, “dormir de conchinha”???? Mas quem também nunca teve o momento: “Ah, hoje eu não tô afim”... “Ih, hoje eu tô afim de sair só”... “Hoje eu quero colocar meu pijamão de bichinho e me largar na cama”... “Hoje eu quero é sair com a galera”... Alô ô, isso é normal gente, somos individualidade antes de sermos qualquer outra coisa...
Eu mesma, na maior parte das vezes, prefiro estar sozinha, no meu canto, com as minhas coisinhas, de pijamão, pantufas, “rabo de cavalo” (Êpaaa, é o jeito de prender o cabelo hein, mente poluída... hunf...rs... Ops, que momento mais “gata borralheira”...rs), e ter alguém seria diminuir ou anular isso... Não, não tô afim...
Falando sério, acho que se eu casasse hoje teríamos que viver em casas (ou quartos) separadas (os)...
Já são alguns anos dividindo a vida comigo mesma (depois de viver junto por 6 anos com alguém que amei) e não sei se saberia “dividir” a vida com outra pessoa... Daí vem o ponto... Por quê “relacionamento” tem que estar atrelado a “compromisso”?
Estar junto não significa estar “atado” a alguém meu povo...
Tudo é uma questão de conhecimento, vontade mutua, afinidades, e tantas coisas mais que não se descobre assim de uma hora pra outra...
Voltando de novo, mais uma vez, repetindo, recapitulando meu próprio exemplo...
Neste momento eu estou (eu acho que ainda estou) querendo descobrir um pouco de uma pessoa em especial mas esta pessoa disse pra mim a mesma coisa (Não quero uma “relação” agora), como se eu tivesse dito “quer namorar/casar comigo?”, quando na verdade eu disse apenas “quero descobrir um pouco de você”... Experimentar, entende?
Nossa é complicado isso de querer alguém...
Como falo muito de mim fecharei este texto ainda com “os pedaços do meus momentos”...
Não, não sinto necessidade de ter alguém em tempo integral (sem contar que algumas pessoas não nasceram pra viver em “par”, como eu... kkkkk), quero apenas poder ter alguém vez por outra e dividir alguns momentos carnais, emocionais, culturais e “ais, ais, ais”... (kkkkk...) De vez em quando... Muito de vez em quando...
Não tenho muita “perícia” em lidar com o outro (Tire por aqui... Já tive um aquário, os peixes morreram... Tive um cacto, morreu afogado... Literalmente afogado... kkkkkk... Um dia eu conto), prefiro ter apenas os momentos bons e que tenham o meu melhor também...
Esse negócio de toalha pela casa, chinelo, cueca, “amor onde tá isso, onde tá aquilo”, não é pra mim (já passei por isso e não desejo reprisar...rs), prefiro um abraço numa noite fria do que um “encosto” todas as noites... (kkkkkk... Agora eu vou arder na brasa da fogueira...kkkk)
Percamos pois o medo de permitir que as pessoas se aproximem... Nem todas elas estão com um par de algemas à nossa espera...
Por medo da “prisão” abrimos mão de momentos bacanas...
Arriscar é preciso, assim como respirar...rs...
E a vida? Segueeeee... Kkkkkk...
(Fabrine/Nativa... 10.04.09... Jequié-BA... Pensando em como as pessoas são irritantes algumas vezes... kkkkkk... Brincar é bom uai... É divertido... Permita-se... kkkk... No mínimo você vai ter história pra contar...Rs...)
Já escrevi aqui sobre amor, sobre dor, sobre paixão, agora a reflexão é sobre “relacionamentos”...
Venho observando o quanto de medo “algumas” pessoas tem de “se entregarem” a um relacionamento...
Antes disso vamos contextualizar sobre a necessidade do dito “relacionamento” em si...
Muitas vezes necessitamos apenas de companhia em alguns momentos, de sensações e “prazeres” que são intrínsecos de um momento “par”, de um aconchego momentâneo, de um simples “estar perto” para nos sentirmos “completos”... Mas “estar perto” não significa, necessariamente, "estar junto"...
Ok, ok, alguns dirão: “Como não?" Explico...
Nos dias de hoje vivemos uma vida corrida, estressante, que nos leva muito ao desenvolvimento do “indivíduo”, fazendo com que nos tornemos, cada vez mais, seres em, um certo, “isolamento”...
Gente, caiamos na real, não necessitamos ter uma relação pra viver, muito menos que tudo que se viva vire uma relação... Muitas vezes colocamos peso demais nos momentos e sufocamos o outro ser, fazendo com que, o que poderia ser um conjunto de momentos agradáveis, torne-se um fardo, uma obrigação, uma espécie de prisão para o ser que temos ao lado...
(Calma, calma... Eu sou careta também... Rs... “Ow”...)
Já disse aqui que não somos responsáveis por ninguém, que ninguém é responsável pelo que sinto e tal, e isso é a mais pura verdade... Me usarei como exemplo...
Já pude experimentar muitos tipos de relações... Já amei, me apaixonei, fiquei por ficar, fiquei por pena, por raiva, por aposta, já morei junto, já namorei na porta (nossa, que piegas...kkkkk), já namorei escondido, já tive namorado virtual, complicado, sacana, dócil, inteligente, burro (afff...), certinho, e muitas destas condições citadas, muitas vezes, se concentravam numa pessoa só (e viva a multiplicidade... kkkk)... E sabe o que mais? Hoje eu não sinto mais a “necessidade” de alguém... Passei por várias “nuances” de relacionamentos pra chegar a esta fase da vida e dizer: “Puxa, como complicamos algo que poderia ser tão simples”...
Hoje você encontra uma pessoa bacana e deseja ter “um lance” (como diria os adolescentes...rs) com ela, sem pretensões de que este “lance” vire um casamento (eu hein...rs), e as pessoas saltam logo com aquela máxima: “Ah, não tô buscando uma relação neste momento”... Cara, aqui eu sou obrigada a escrachar... (Eita mais eu tô um veneno...rs)
Alô ô... Rapazêêês, nós (mulheres) também podemos viver momentos de “querer sem nos apoderarmos” de alguém... (Fala sério né? Que coisa mais machista... A mulher não pode desejar também não? Que coisa...)
Gente, um relacionamento se firma com tempo, com a vontade RECÍPROCA e cultivada do par... Existe gente que conhece alguém hoje e amanhã já tá sentindo-se “o dono do barraco”, mas tem gente que busca companhia, descobertas, afinidades, sem apego uai...
Voltando ao meu exemplo...
Por opção, passei um período sozinha, por necessidade de descobrir quem sou eu realmente e do que necessito... Cheguei a conclusão que não “preciso” ter alguém pra ser feliz, preciso apenas de mim... Gostaria de ter alguém pra estar perto vez ou outra mas não sei se estaria preparada pra assumir uma relação... Quero descobrir pessoas, não possuí-las...
Neste meu “momento recolhimento” descobri a riqueza do meu mundo, os tesouros que habitam em mim e que sequer tinha me dado conta antes... Como são valiosas são nossas concepções, nosso “acumulo”, por assim dizer...
Não tenho mais “necessidade” de um “par”, tenho “vontade” de descobrir...
Na verdade, não sei se abriria mão do meu mundo tão “livre” para me “prender” a uma relação comum, com todas as suas “coisinhas”...
Aqui vai o meu conceito de “relacionamento perfeito” atualmente...
Passo 1: Nos conhecemos, intrigamo-nos, instigamo-nos, desejamo-nos...
Passo 2: Saimos vez ou outra, rimos, conversamos, “ficamos”, tudo com muita leveza... Tipo: “Oi, tá afim de sair hoje?” “Vamos ver um filme?” “Oi, topa uma massagem nos pés?” “Que tal ficarmos ouvindo música e falando da vida?” “Ah, hoje eu tô sem vontade de sair” (e outras “cositas más” que não dá pra citar aqui senão me queimariam nas fogueiras da inquisição...kkkkk)... Tudo isso sem um “compromisso”... Cada um no seu canto...
Passo 3: Respeito... (Coisa fundamental... Não está afim diz, se o outro não tá, respeite... Pra quê complicar algo que pode ser tão simples e prazeroso?)
Gentchêêêê, não estamos catando casamento... Ow... Acho que mais importante que qualquer “relacionamento sério” é você sentir prazer em estar ao lado do ser mais importante de toda a criação: VOCÊ!
Quem nunca sentiu vontade de beijar na boca, sair pra comer alguma coisa, ver um filme ou peça bacana, ter com quem conversar, “dormir de conchinha”???? Mas quem também nunca teve o momento: “Ah, hoje eu não tô afim”... “Ih, hoje eu tô afim de sair só”... “Hoje eu quero colocar meu pijamão de bichinho e me largar na cama”... “Hoje eu quero é sair com a galera”... Alô ô, isso é normal gente, somos individualidade antes de sermos qualquer outra coisa...
Eu mesma, na maior parte das vezes, prefiro estar sozinha, no meu canto, com as minhas coisinhas, de pijamão, pantufas, “rabo de cavalo” (Êpaaa, é o jeito de prender o cabelo hein, mente poluída... hunf...rs... Ops, que momento mais “gata borralheira”...rs), e ter alguém seria diminuir ou anular isso... Não, não tô afim...
Falando sério, acho que se eu casasse hoje teríamos que viver em casas (ou quartos) separadas (os)...
Já são alguns anos dividindo a vida comigo mesma (depois de viver junto por 6 anos com alguém que amei) e não sei se saberia “dividir” a vida com outra pessoa... Daí vem o ponto... Por quê “relacionamento” tem que estar atrelado a “compromisso”?
Estar junto não significa estar “atado” a alguém meu povo...
Tudo é uma questão de conhecimento, vontade mutua, afinidades, e tantas coisas mais que não se descobre assim de uma hora pra outra...
Voltando de novo, mais uma vez, repetindo, recapitulando meu próprio exemplo...
Neste momento eu estou (eu acho que ainda estou) querendo descobrir um pouco de uma pessoa em especial mas esta pessoa disse pra mim a mesma coisa (Não quero uma “relação” agora), como se eu tivesse dito “quer namorar/casar comigo?”, quando na verdade eu disse apenas “quero descobrir um pouco de você”... Experimentar, entende?
Nossa é complicado isso de querer alguém...
Como falo muito de mim fecharei este texto ainda com “os pedaços do meus momentos”...
Não, não sinto necessidade de ter alguém em tempo integral (sem contar que algumas pessoas não nasceram pra viver em “par”, como eu... kkkkk), quero apenas poder ter alguém vez por outra e dividir alguns momentos carnais, emocionais, culturais e “ais, ais, ais”... (kkkkk...) De vez em quando... Muito de vez em quando...
Não tenho muita “perícia” em lidar com o outro (Tire por aqui... Já tive um aquário, os peixes morreram... Tive um cacto, morreu afogado... Literalmente afogado... kkkkkk... Um dia eu conto), prefiro ter apenas os momentos bons e que tenham o meu melhor também...
Esse negócio de toalha pela casa, chinelo, cueca, “amor onde tá isso, onde tá aquilo”, não é pra mim (já passei por isso e não desejo reprisar...rs), prefiro um abraço numa noite fria do que um “encosto” todas as noites... (kkkkkk... Agora eu vou arder na brasa da fogueira...kkkk)
Percamos pois o medo de permitir que as pessoas se aproximem... Nem todas elas estão com um par de algemas à nossa espera...
Por medo da “prisão” abrimos mão de momentos bacanas...
Arriscar é preciso, assim como respirar...rs...
E a vida? Segueeeee... Kkkkkk...
(Fabrine/Nativa... 10.04.09... Jequié-BA... Pensando em como as pessoas são irritantes algumas vezes... kkkkkk... Brincar é bom uai... É divertido... Permita-se... kkkk... No mínimo você vai ter história pra contar...Rs...)
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