sábado, 9 de janeiro de 2010

Meu vinho...


Por onde tu andarás?

A quais lábios umedeces?

A que ser embriagarás?

Corres em mim como lembrança intermitente

Que não cessa

Que não cala

Que vibra

Vibra

Vibra

Como jamais vibrara qualquer lembrança em mim...

Dá-me um pouco de ti

Oh entorpecente da existência

Guia-me por tuas rubras gotas

Pelo sabor indócil te é peculiar...

Adentra minhas frestas

Tonaliza minhas angústias

Embriaga meus sonhos soltos

Traça minha linha de libertação...

Tu me sabes

Tu me sentes

Tu me tens

Tu

Somente tu conheces de mim o que jamais fui capaz de sentir...

Vem... Toma-me...

(Nativa... Pensando, sonhando, precisando... Desejando “seu vinho”... Tim tim...)

Nenhum comentário: