Por onde tu andarás?
A quais lábios umedeces?
A que ser embriagarás?
Corres em mim como lembrança intermitente
Que não cessa
Que não cala
Que vibra
Vibra
Vibra
Como jamais vibrara qualquer lembrança em mim...
Dá-me um pouco de ti
Oh entorpecente da existência
Guia-me por tuas rubras gotas
Pelo sabor indócil te é peculiar...
Adentra minhas frestas
Tonaliza minhas angústias
Embriaga meus sonhos soltos
Traça minha linha de libertação...
Tu me sabes
Tu me sentes
Tu me tens
Tu
Somente tu conheces de mim o que jamais fui capaz de sentir...
Vem... Toma-me...
(Nativa... Pensando, sonhando, precisando... Desejando “seu vinho”... Tim tim...)
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