Dorme o mundo
E a cidade morre...
Tilintam as borboletas
E o coração sofre...
Nada é completo
O complexo exorbie...
Tudo se ofusca
Morre o ouro, brilha o cobre...
O pensamento em turbinas
O sofrimento encobre...
Dorme o dia
O indivíduo nobre...
Vai-se o tempo
O desejo, a sorte...
Sangram velhas feridas
Aumenta o largo do corte...
Vai-se o frescor
Tomba a magia
O riso é falso
Utopia...
Dorme o tempo, o tento
Dorme no peito, a morte...
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