Agora a pouco me peguei pensando na vida... Em suas nuances, em como as coisas passam... Em como o tempo opera milagres em nós...
Lembrei que já senti dores tão profundas que julgava jamais ser capaz de superar... Lembrei daquele amor da juventude, tido como eterno e único, que, até pouco tempo, achava que seria insuperável... De pessoas e momentos que eu jurava serem os "mais especiais de toda minha vida"... E sabe a que conclusão cheguei? Sim, foram profundos, eternos, únicos, especiais... Mas "passaram"... Ficaram lá, guardados nos tempos idos... Nas lembranças encaixotadas... Nós calabouços de mim...
Gente, fala sério, somos tão "renováveis" e nem percebemos o quanto o tempo faz as coisas se sobreporem, o quanto a vida se supera e nos faz renascer e esquecer (ao menos "arquivar")...
Estava pensando no tanto de coisa que eu quis ser e ter... Astronauta, bailarina, advogada, jornalista, escritora, poetisa... E no fim quis apenas ter uma família... E tenho...
Ai, ai... Tanta coisa...
Hoje senti até vontade de escrever, mas como ando distante deste universo da palavra escrita, sentei e esperei a vontade passar...
Hoje eu senti saudade de mim, do blog, das letras e de quando eu sabia escrever minhas sensações...
Vim aqui e ensaiei um pouco, embora eu saiba que não consegui ser como antes...
Mas não fui eu mesma que acabei de escrever que "nada é como antes" e que as coisas estão sempre em "mutação"?
Kkkkk... Vai me entender...
Abraço!
(Fabrine - Eu - sentada no tapete da sala,ouvindo Tracy Chapmam e vendo a vida mudar...)
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