sexta-feira, 4 de maio de 2012
Desabafando...
É, não posso mais fingir que nada está acontecendo, que o "amor que tu me tinhas" ainda vive...
Não, não posso mais...
Eu, tola, confundi teu desejo com sentimentos...
Não, como pude me equivocar assim?
Por instantes meu coração chegou a crer que teu sentimento por mim estava aí, latente, pulsando, voltando a superfície...
Nossa, que decepção...
(Outra? Eu não já devia estar acostumada?)
Hoje, depois que teu desejo foi saciado, algo me invadiu de súbito e tive que fugir...
Fui chorar no banheiro, sob a água do chuveiro, quieta, vendo minhas lágrimas se perderem, seguindo o fluxo de outras tantas gotas que me percorriam a face...
Me senti suja, usada, humilhada...
As palavras ecoavam em minha cabeça como o tilintar dos sinos das catedrais...
Como podia eu, que tive teu inteiro, aceitar tuas migalhas?
Onde, por Deus, eu enterrei meu amor próprio?
Em que fui capaz de me transformar????
Que diabos de "amor" é esse que me submete a tudo isso????
Não, não posso mais me sujeitar a isso...
Não posso mais me tratar como lixo em nome de nenhum sentimento...
Não posso mais me rebaixar a ser passatempo de ninguém...
Não posso mais me machucar em nome de um sentimento que era pra ser bom...
Não posso mais ser teu fantoche, teu depósito, teu "plano B"...
Não, não posso mais me ferir tão descaradamente em nome deste "amor'...
Preciso ser forte e cortar este mal pela raiz...
Preciso erguer minha cabeça e seguir em frente, mesmo que com o peito sangrando...
Preciso me tratar com respeito e me destinar um pingo de dignidade que seja...
EU NÃO SOU LIXO...
EU SOU HUMANA...
SENSÍVEL, FRÁGIL, MULHER...
PELO AMOR DE DEUS, NÃO ME MACHUQUE MAIS...
DE UMA VEZ POR TODAS... ADEUS!
(Que Deus me ajude a levantar, me ajude a não me ferir mais... Que meu coração seque PRA SEMPRE no que diz respeito ao amor...)
E o "hoje" matou toda beleza do "ontem"...
É preciso ter força pra matar algo belo que habita em nós...
É preciso ter coragem pra deixar ir aquilo que tanto se lutou para ter "por perto"...
É preciso ter fé na sua própria capacidade de superação para arrancar seu coração do peito e atirar aos urubus...
É preciso que Deus me segure nos braços agora pois eu não serei capaz de me recuperar sozinha...
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Ontem...Uma forte "emoção"...
Ontem, quando você segurou minha mão, meu coração pulou de emoção...
Quanto tempo não andávamos assim, de mãos dadas...
Tive medo, fiquei eufórica, fiquei boba...
Tantas foram as sensações...
Parecia que era a primeira vez que isso acontecia...
Mas eu sabia que fora apenas pra "me dar apoio"...
Quando, no caminho de volta, você tornou a segurar minha mão, senti vontade de não largar mais nunca...
Mas tive medo... Medo de estar te causando constrangimento...
Você ali, segurando a mão do "passado" que você mesmo abandonou...
Naqueles segundos/minutos uma multidão de recordações me tomou a mente...
Me vi do outro lado da vida nos observando...
Não sei o que você sentiu, se foi por vontade ou por "educação" que você segurou minha mão, nem se isso te remeteu a alguma lembrança, nem se nesta lembrança existia um "nós"...
Não, não percebi em ti nenhuma reação, mas se tivésseis olhado pra mim saberia o quanto aquilo mexeu comigo...
Isso só reforçou em mim a certeza do sentimento que tenho, do quanto ele é forte, vivo e único...
Que bom que, mesmo com tantas "forças contrarias", meu sentimento se mantem fiel...
Ontem, tive a sensação da "primeira vez" que, quando, ao fitar teus olhos, meu coração reconheceu e amou ao teu...
Desculpa, mas eu... Eu amo você!
(Ontem, 02.05.2012... Eu "re-conheci" meu grande amor por você...)
Quanto tempo não andávamos assim, de mãos dadas...
Tive medo, fiquei eufórica, fiquei boba...
Tantas foram as sensações...
Parecia que era a primeira vez que isso acontecia...
Mas eu sabia que fora apenas pra "me dar apoio"...
Quando, no caminho de volta, você tornou a segurar minha mão, senti vontade de não largar mais nunca...
Mas tive medo... Medo de estar te causando constrangimento...
Você ali, segurando a mão do "passado" que você mesmo abandonou...
Naqueles segundos/minutos uma multidão de recordações me tomou a mente...
Me vi do outro lado da vida nos observando...
Não sei o que você sentiu, se foi por vontade ou por "educação" que você segurou minha mão, nem se isso te remeteu a alguma lembrança, nem se nesta lembrança existia um "nós"...
Não, não percebi em ti nenhuma reação, mas se tivésseis olhado pra mim saberia o quanto aquilo mexeu comigo...
Isso só reforçou em mim a certeza do sentimento que tenho, do quanto ele é forte, vivo e único...
Que bom que, mesmo com tantas "forças contrarias", meu sentimento se mantem fiel...
Ontem, tive a sensação da "primeira vez" que, quando, ao fitar teus olhos, meu coração reconheceu e amou ao teu...
Desculpa, mas eu... Eu amo você!
(Ontem, 02.05.2012... Eu "re-conheci" meu grande amor por você...)
E o meu pensamento...
“Mesmo quando não estou pensando em você,
sinto um pensamento constante a seu respeito,
como a música que acompanha os filmes.”
(Clarice Lispector)
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