segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Adaptando a declaração de amor do poeta... (11)


Tudo Bem


Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram
Ou quantas atirei
Tanta farpa, tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é "so easy" se viver

Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É Te encostar no seu meu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
Tudo bem, tudo bem

(Um dia um amigo muito querido, em 2001, me disse que essa música parecia muito comigo... Ele recostou em meu peito, num abraço caloroso, e eu me emocionei... Realmente, essa música parece muito com tudo que vivi e vivo... Mas hoje, com minha "sementinha", ela se tornou ainda mais significativa pra mim... O mundo "lá fora" pode estar desabando mas quando ela encosta no meu peito... Ai, ai... Tudo passa a fazer sentido... Isso sim é amor... Por isso sim vale a pena viver... A mamãe te ama bebê... Sempre e para sempre...)

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