domingo, 21 de agosto de 2016

Um dia destes... Um filme aí... Uma reflexão...

Tava eu num fim de noite, bebê dormindo, zapeando a TV e encontro, pela milésima vez em andamento, o filme "Comer, rezar e amar" (nunca consegui assistir do começo ao fim, embora já tenha assistido o fim, depois o meio, depois o começo... Coisas da Sky...). Assisti, (já tava em mais da metade) e fiquei pensando...

Queria muito ter essa oportunidade de ir para um lugar distante e meditar... Tentar me perdoar pelos erros cometidos...

Ai, ai...

Sempre tive essa vontade... Quando alguém me pergunta: "Qual a viagem que você sonha em fazer?" A resposta primeira é "O caminho de Santiago de Compostela"... Eu, meu corpo, minha alma, meus pensamentos e a amplidão... 

Sinto muita vontade de silenciar meu interior...

Outro dia uma amiga compartilhou um texto onde mostrava os sintomas do transtorno da ansiedade, do qual ela é portadora, e me identifiquei imediatamente... 

Minha mente é um oceano em tempestade... Ela nunca silencia, ela nunca se acalma... 

Bem, mas nem foi por isso que resolvi escrever...

Pensei, ao ver o filme, que o Universo sempre quis me mostrar alguma coisa com ele, ou com a história que ele conta... Eu mesma comprei este livro há uns anos atrás... Nunca li, mas tenho... Há uns 2 anos eu ganhei um exemplar de uma colega (ou seja, fiquei com dois) e volta e meia quando fico zapeando os canais olha ele lá... Acho que eu preciso prestar mais atenção aos "sinais" (me contive agora pra não cantar um sertanejo rs)...

Hoje eu assisti do meio pro fim e chorei novamente com aquele pai que se emociona tanto quando seu filho vai embora das férias... Pensei: Queria que alguém amasse minha filha com esse sentimento, com essa emoção...

E quando Ketut diz: é preciso perder o medo de amar por já ter sofrido por amor... Parece que ele estava lendo a minha mão...

Algumas pessoas, por não saberem amar, acabam destruindo a pureza do amor dos outros... Fazendo endurecer os corações mais sensíveis...

Quem bem soubesse pisava com muito cuidado na vida de outra pessoa... Do amigo, do filho, da namorada, da esposa, da mãe... É tão raro alguém que saiba amar... Que saiba passar sem ferir a vida de outro alguém...

Acho que pensei nisso porque uma amiga distante hoje disse que eu preciso ter alguém e quando vi o filme eu me vi na pessoa da Lis berrando a plenos pulmões: "Eu não preciso amar ninguém pra provar que eu me amo"... (Acho que isso a vida me ensinou... Não vale a pena abrir seu mundo pra "qualquer um" em nome de "não estar só"...)

Se meu coração tivesse que voltar a ser habitado eu queria alguém como o Felipe, que se importasse, que fizesse valer o risco...

Outro dia vi um destes memes no "livro de rosto" que dizia: Senti uma dor forte no peito, tomara que seja infarto... Já pensou se for amor?...

Não, eu não estou aberta a "receber" ninguém no meu mundo de sentimentos...

Meu amor, meu sentir e meu pulsar hoje são pra uma menininha linda que nasceu "outro dia" e que hoje já está aprendendo a "letrinha a"... "Mamãe, é a de abelha"... Ai, ai...

Não troco mais minha paz por promessas vãs, por sentimentos voláteis... Até porquê "é melhor ser alegre que ser triste", rs...

Ai, ai... Eu minha eterna desconectividade, minha falta de conexão, de lógica, de nexo...

E daí... Vou preferir apenas comer e rezar... Amar é pra gente que sabe fingir e eu, ahhh eu, não sei mesmo... rs

Mas ainda acho que devo ler o livro, antes que ganhe mais um, dois, três...

(Quando eu não entendo os "sinais" eu jogo de volta pro Universo... Vai que ele me devolve já decifradinho... Não custa tentar... Rsrs...)

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