domingo, 31 de agosto de 2008
Só pra dizer... Coisas que queria gritar...
Sem medos, sem resalvas, rumo ao infinito...
Queria que a dança da vida nos embalasse...
Que em nós o amor se eternizasse...
Que o nada fosse nosso tudo...
Como outrora fora...
Como sempre sonháramos tornar...
Queria que a canção que nossos corações emanam
Fosse entoada como louvor...
Ao sentimento, ao reconhecimento, ao infinito amar...
Queria que o mundo parasse agora...
Num flash inesperado
E trouxesse ao meu lado
Aquele que meu eu ousou amar...
Guia-me...
(Nativa... 01.09.08... 00:51... Depois de um coração apertado... De um grito abafado... Que não posso soltar...)
Nem tudo é o que se precisa... Mesmo sendo o que se quer...
(Oswaldo Montenegro)
Ó pedaço de mim, ó metade afastada de mim Leva o teu olhar, que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar
Ó pedaço de mim, ó metade exilada de mim
Leva os teus sinais, que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco e evita atracar no cais
Ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim
Leva o vulto teu, que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu
Ó pedaço de mim, ó metade amputada de mim
Leva o que há de ti, que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada no membro que já perdi
Ó pedaço de mim, ó metade adorada de mim
Lava os olhos meus, que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo a mortalha do adeus.
( Nativa)
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Proteger... Amar... Cuidar...
Pra você... Passado tão presente...
Adoro ouvir tua voz...
Teu sussurro doce quase me inebria...
Teu perfume me invade a alma
Como parte de tua parte fundindo-se em mim...
Adoro ver teu número em minhas “chamadas recebidas”
E ouvir você dizer que pensou em mim...
Ouvir teu tom cansado e tuas palavras de reconhecimento:
“Queria descansar ao teu lado, em teus braços, pertinho de ti...”
Adoro quando meu coração te busca
Quando minha mente nos resgata da lembrança
Adoro saber que teu vulto não me deixa
Mesmo quando a geografia é ingrata...
Adoro quando dizes que me amas, que me quer e me sonha
Que me resgatar é teu caminho, tua vontade, teu anseio
Adoro...Saber que não nos roubaram a beleza de nos sonharmos juntos
Mesmo quando o “junto” é um tanto distante e tortuoso...
Mesmo assim te sonho, te quero e te espero...
Na esperança dos que amam e acreditam na força do “impossível”...
Acima de tudo adoro... Adoro... TE ADORO!!!!
(Nativa, VCA, 19.08.08... 02:09... Pra você... Que anda me re-ensinando o amor...)
Distante...
Estamos nos vendo, falando diariamente ao telefone, cuidando, perguntando, zelando um pelo outro, como se o abismo tivesse deixado de existir... Como se estes anos que nos afastaram fossem apenas uma pausa breve e que tudo tornou a ser como antes (apesar da geografia)...
Devo? Posso? É-me permitido? É lícito? Eu quero? É o melhor a ser feito? Permitir não é mais ferir?
Ta, diga, “você é passional”... Sou mesmo... Rs.. Nunca neguei... Mas há muito deixei de ser boba (Quem lê este espaço viu o tombo que tomei ano passado... Aliás, “os tombos”... Foram 2... Uma “Estrela” e “um Colibri”... Tinha que aprender alguma coisa com isso, não acham? RS)...
O que quero vai além das possibilidades que o ser que amo julga possíveis... Quero um amor integral... Com todas as suas manias e defeitos... Com suas qualidades e desejos... Querer bem nós nos queremos, mas, às vezes, só o querer não é o bastante... Há que se oferecer sacrifício pelo que se ama... Lembrando o que disse Augusto Cury: “Escolha incute em perda, não em ganho”...
Não sei se deixo a vida seguir seu rumo ou corto esta situação pela raiz...
Acho melhor pensar um pouco mais...
Depois eu conto as novidades...
Abraços!
(Nativa... VCA, 19/08/08... 01:57)