O que é o poeta senão um condutor de emoções? Senão um construtor do elo entre o palpável e o delírio?...
O poeta é aquele que enxerga a beleza além dos olhos, aquele que atravessa as mais espessas paredes da incredulidade... Quem derruba os muros da insensibilidade...
Compara-se, pois, o poeta, mui rudemente, com o “trator das emoções”... Poucos conseguem manter-se indiferente às investidas do poeta...
O poeta alcança o menor componente do sistema nervoso de mais alto dos gigantes...
Eis que se desvenda então a grande carência da humanidade... “O poeta”...
Poetas, meus caros poetas, uni-vos... Salvemos o universo do caos...
Poetizemos o sistema solar e cubramos todo chão da existência com estrelas cadentes...
Ah! Poesia... Doce e cálida poesia... A quanto me obrigas...
Ah!
(FTS, 04.12.09... Nu bus para a universidade... Da vida, dos sonhos... Do universo...)
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