sábado, 20 de outubro de 2012

Uma noite... O amor...



E como eu imaginava só a pele dele me traria calma, só o cheiro dele me traria o prumo, só a calor de seu corpo me traria paz...

Ontem eu dormi nos braços do amor... Daquele que meu coração escolheu para amar... Não reatamos, não fizemos promessas, não dissemos nada, só estivemos ali... Era só o que queríamos... Estar ali...

Nossas almas se reconhecem, assim como nossos corpos se encaixam...

Era mais que só um momento... A gente bem sabe que o que existe entre nós não se encontra fácil por aí... Que a “força que nos liga” é incabível de explicações...

Eu quis muito que ele viesse, pedi sem acreditar, mas queria de verdade... E ele veio... E foi como sempre foi...

Recebi uma mensagem dele dizendo: “Foi maravilhoso, assim como foi desde a primeira vez”...

Sim, foi... Não existe mesmo uma palavra que descreva melhor este momento do que “maravilhoso”...

Eu também me questionei sobre possíveis expectativas que eu pudesse criar e logo me respondi: Hoje sou capaz de entender que nem sempre o amor consegue tomar forma e permanecer imutável... Que não posso exigir amor de ninguém, só posso buscar dar motivos para que me amem e que, mesmo quando se sabe amando, nem sempre o amor permanece ao seu lado... O amor, como todo o resto, é livre e escolhe o caminho que vai trilhar... Mas existe um lugar de onde ele nunca sairá... De dentro do coração de quem ama...

A gente pode ganhar o mundo, percorrer mil estradas, experimentar vários sabores... Tudo que for verdadeiro permanecerá em nós... Inclusive o amor...

Não pedi mais que isso (“Vem”)... Foi como se minha alma gritasse tão alto que meus dedos não conseguissem negar o seu pedido, escrevendo aqui sua súplica...

Não estou aprendendo a aquietar o amor, estou apenas aprendendo a me aquietar, estou apenas trabalhando na minha melhora...

Se eu acredito em futuro, em recomeços ou amores eternos?

Eu acredito em Deus, em Sua sabedoria em nos dar o livre-arbítrio, na força dos sentimentos e nas verdades que só o tempo pode nos mostrar...

Agradeço ao amor por ter respondido ao apelo de minh’alma...

Eu acredito que sentes... Algumas vezes eu tento acreditar que não pra justificar a ausência... Mas acredito sim, que do seu jeito, também sentes...

No fim, é só o destino, menino traquino, brincando de ensinar...

Perdoa se ainda digo... Te amo!

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