E como eu imaginava só a pele
dele me traria calma, só o cheiro dele me traria o prumo, só a calor de seu
corpo me traria paz...
Ontem eu dormi nos braços do
amor... Daquele que meu coração escolheu para amar... Não reatamos, não fizemos
promessas, não dissemos nada, só estivemos ali... Era só o que queríamos...
Estar ali...
Nossas almas se reconhecem, assim
como nossos corpos se encaixam...
Era mais que só um momento... A
gente bem sabe que o que existe entre nós não se encontra fácil por aí... Que a
“força que nos liga” é incabível de explicações...
Eu quis muito que ele viesse, pedi sem acreditar, mas queria de verdade... E ele veio... E foi como sempre foi...
Recebi uma mensagem dele dizendo: “Foi maravilhoso, assim como foi desde a primeira vez”...
Sim, foi... Não existe mesmo uma
palavra que descreva melhor este momento do que “maravilhoso”...
Eu também me questionei sobre
possíveis expectativas que eu pudesse criar e logo me respondi: Hoje sou capaz
de entender que nem sempre o amor consegue tomar forma e permanecer imutável...
Que não posso exigir amor de ninguém, só posso buscar dar motivos para que me
amem e que, mesmo quando se sabe amando, nem sempre o amor permanece ao seu
lado... O amor, como todo o resto, é livre e escolhe o caminho que vai trilhar...
Mas existe um lugar de onde ele nunca sairá... De dentro do coração de quem
ama...
A gente pode ganhar o mundo,
percorrer mil estradas, experimentar vários sabores... Tudo que for verdadeiro
permanecerá em nós... Inclusive o amor...
Não pedi mais que isso (“Vem”)...
Foi como se minha alma gritasse tão alto que meus dedos não conseguissem
negar o seu pedido, escrevendo aqui sua súplica...
Não estou aprendendo a aquietar o
amor, estou apenas aprendendo a me aquietar, estou apenas trabalhando na minha
melhora...
Se eu acredito em futuro, em
recomeços ou amores eternos?
Eu acredito em Deus, em Sua
sabedoria em nos dar o livre-arbítrio, na força dos sentimentos e nas verdades
que só o tempo pode nos mostrar...
Agradeço ao amor por ter
respondido ao apelo de minh’alma...
Eu acredito que sentes... Algumas
vezes eu tento acreditar que não pra justificar a ausência... Mas acredito sim,
que do seu jeito, também sentes...
No fim, é só o destino, menino
traquino, brincando de ensinar...
Perdoa se ainda digo... Te amo!
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